Entre as contraindicações mais clássicas estão a gestação e os processos inflamatórios que por acaso estejam vigentes na pele. “Para uso domiciliar, atente-se para deixar os produtos na geladeira e nunca se esqueça de utilizá-los somente à noite”, explica Fernando. Conheça a lista de alguns ativos existentes no mercado e saiba qual a finalidade de cada um. Em caso de alergia ou reação, suspenda imediatamente o uso e procure um dermatologista.

Ácido tranexâmico: sabem aquelas manchas que aparecem na pele após a gestação ou quando é contínuo o uso da pílula anticoncepcional? Essa substância trata esse tipo de problema com muita eficácia. Existem opções no mercado em forma de creme, mas os dermatologistas o usam de forma injetável. Geralmente, as mulheres entre 25 e 30 anos são as mais assíduas para esse tipo de tratamento.

Ácido kójico: uma substância eficiente e segura, que age sobre a pele inibindo a ação e a produção da melanina.  O ativo é produzido por um cogumelo japonês chamado Koji e se diferencia por poder ser usado durante o dia sem ser causar irritação na pele.

Ácido glicólico: o produto é capaz de rejuvenescer a pele cansada, diminuir as rugas, as linhas de expressão e a velocidade com que a cútis envelhece. Além disso, a substância ajuda a limpar os poros e auxilia na uniformização do tom da pele.

Ácido retinóico: derivada da vitamina A, a substância é comercializada em forma de creme, gel e loção. A promessa é de suavizar e prevenir rugas e ainda ajudar no tratamento da acne - devido à sua ação anti-inflamatória, além de suavizar as cicatrizes.

Derivados da hidroquinona: eles inibem a ação da tirosinase, uma enzima relacionada à produção de melanina, contudo, o resultado é lento. O produto deve ser utilizado por, no máximo, nove meses, pois pode provocar irritação em quem tem pele sensível.

Créditos
Dermatologista Fernando Passos de Freitas
www.drfernandofreitas.com.br